Olhei um lado e outro, mas nada pude ver...
Olhei para os céus em busca de iluminação e proteção, mais sabia, mais que todos, que toda essa preparação era em vão. Eu devia lutar não pela minha vida, isso pouco me importava, também não lutaria pela minha existência, isso já era algo comprometido, devia, sim, lutar pela integridade da minha alma!
Busquei coragem no fundo do meu ser e abri as portas da imaginação, me deixei levar pelas brisas suaves de coragem que me invadiam o corpo, abri meus olhos e vi que estava pronta para a guerra, só então percebi que a guerra não existia. Que ela fora criada pela mente atordoada de uma mulher sem causa e sem motivações, a integridade de minha alma me preocupava por ter sido corrompida com vãs filosofias de vida.
Sorri para mim mesma e notei que estava sendo observada.
— Posso ajudá-lo em algo? — Disse virando-me para um par de olhos que emanava conhecimento.
O corpo de aquele Ser desprendia luz, ele me olhou e pausadamente falou como o vento que batia em minha face.
— Não... Minha tarefa foi cumprida, você esta em paz com a sua consciência.
Ele deu-me um sorriso e partiu, eu fiquei...
Fiquei olhando para o vento, para o tempo, para o nada.
Depois como um sopro me veio a mente que aquele era a pessoa que eu realmente amava...
Eu amava o Ser, a criatura, a filosofia, eu amava a vida que ele levava...
Minha consciência a coisa que eu mais prezava!