sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um momento de tristeza

Eu, sinto que perdi o rumo...

Perdi o mundo

O nexo das coisas me somem...

Minhas esperanças se esvaíram, se foram... Me deixaram

Eu, queria poder sorrir sinceramente para os que me sorriem...

O Máximo que posso lhes oferecer é um abraço terno com um sorriso vazio que não diz nada...

Eu, não tenho dito nada, não tenho feito, não tenho sentido...

Virei um espectro , um fantasma...

Uma partícula mínima de mim vive, a outra grande parte, minha essência, se foi...

Eu, sei que não posso mudar isso...

Nem sei se posso suportar...

Queria ser forte ter a determinação de não chorar!

Mas minha força, assim como minha alegria, se foi...

Eu, queria poder dizer que tudo isso é uma farsa e que eu vou superar, mas a única farsa sou eu...

Tento ser o que não sou só pra me livrar da dor.

domingo, 25 de abril de 2010

Com a caneta em punho


Rabiscando nos bares

Joanne voltou ao Reino Unido. O pai casara-se novamente, mas seu destino foi o lar da recém-casada irmã, em Edimburgo. Não ficou muito tempo lá, já que não queria ser um peso para a irmã.
E a pobreza tomou conta dela, e junto com a falta de dinheiro veio a falta de esperança, e Joanne caiu nas garras da depressão.
Ela e a filha mudaram-se para um prediozinho em Leith, um bairro da capital escocesa, onde vivia com a ajuda do governo, mas sentindo-se humilhada por estar neste estado. Conseguiu, através da lei, manter Jorge longe dela e da filha. Sean Harris ainda mantinha contato com Joanne, e lhe emprestou algum dinheiro.
Chega-se agora à parte mais conhecida de sua história: Joanne Rowling passeava com a filha no carrinho, e quando a menininha dormia, ela ia até o Nicolson's, um bar que pertencia ao cunhado de Joanne, ou ao bar The Elephant House Café. Lá ela pedia um café e escrevia as histórias de Harry Potter até que a filha acordasse. A história de que não tinha aquecimento em sua casa e ia aos bares se aquecer é absurda. Não tinha computador, apenas uma velha máquina de escrever, onde datilografava as anotações. Além do Nicolson's, Joanne gostava de freqüentar o The Elephant House Café também.
Entre fins de 1994 e meados de 1995, ela conseguiu um emprego como secretária, foi aceita no curso para conseguir o registro que a habilitava a dar aulas e divorciou-se. Joanne Rowling estava preparando-se para as outras boas notícias que viriam a seguir.
Sonhos no papel

Joanne tinha dois nomes de agentes literários. O primeiro devolveu os originais do livro muito rapidamente, e o segundo faria o mesmo se a mão de Briony Evens, funcionária de Christopher Little, não tivesse resgatado o manuscrito da caixa de devolução. Briony pediu autorização do chefe para tentar publicar o livro, e então escreveu a Joanne pedindo-lhe o restante do livro. Muitíssimo feliz, Joanne enviou-lhe o restante.
Depois de muitas recusas de outras várias editoras (o número é incerto, e já variou de 8 a 12 editoras), os originais foram parar na Editora Bloomsbury, nas mãos de Barry Cunningham, à época coordenador da recém-criada, e não tão prestigiada, divisão de livros infantis, que decidiu publicar o livro. Aparentemente, essa decisão também foi influenciada por Alice Newton, filha do diretor-executivo da Bloomsbury, que gostou do livro. Na divisão infantil trabalhavam Rosamund de la Hey e Sarah Odedina, que ajudaram Rowling e tornaram-se suas amigas. Barry não trabalha mais na Bloomsbury. Seu lugar foi ocupado por Emma Matthewson.
Christopher Little então pediu que Joanne assinasse com suas iniciais. Nesta ocasião, Joanne Rowling agregou, como nome do meio, o nome da avó, Kathleen, originando a famosa assinatura J.K.Rowling.
Entrementes Barry Cunningham a aconselhou a arranjar um trabalho, e Joanne conseguiu um emprego na Academia de Leith, como professora de francês, e conseguiu uma bolsa de oito mil libras esterlinas do Conselho Escocês de Artes, devolvendo parte do prêmio depois do sucesso de sua série. Mas nesta época ela esteve sempre esperando pela publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que ocorreu em 30 de Junho de 1997. A primeira edição foi pequena, 1000 exemplares, 500 dos quais para bibliotecas. Atualmente um exemplar desses alcança o valor de 25000 libras.
Logo de início o livro esteve entre os mais vendidos. Com o dinheiro que ganhou pelos direitos no início, Joanne comprou um apartamento mais espaçoso num lugar mais seguro para ela e a filha viverem, no número 19 de Hazelbank Terrace, em Edimburgo. J.K.Rowling, quando mudou-se dessa casa, deu-a de presente a uma mãe solteira da vizinhança, de quem se tornara amiga.
No ano seguinte, num leilão dos direitos do livro, Arthur Levine, da editora Scholastic Inc., ganhou-os pelo valor de 105 mil dólares. Nos Estados Unidos o livro teve o nome mudado de Philosopher's Stone para Sorcerer's Stone, fato que Joanne diz que teria lutado contra se na época estivesse em uma melhor condição. Ainda assim, J.K. é extremamente grata a Arthur Levine.
O sucesso do primeiro livro abriu as portas para o segundo, e desde então os olhos voltavam-se sempre para o lançamento do livro seguinte.
A revelação do nome do sétimo livro, em 21 de Dezembro de 2006, foi o prenúncio de que a série chegava de fato ao fim. Em fevereiro de 2007 apareceram as notícias sobre a assinatura que J.K.Rowling havia deixado em um busto no Hotel Balmoral, em Edimburgo, anunciando que num quarto daquele hotel ela havia terminado o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte. Durante um ano enquanto finalizava o livro, ela permitiu que a filmassem para um documentário, que foi ao ar pela primeira vez em 30 de Dezembro de 2007. Esse documentário, chamado Um ano na vida de J.K.Rowling, ou no original J K Rowling… A Year In The Life, mostra diversos aspectos até então desconhecidos da autora. É possível ter vislumbres de sua mansão na Escócia, e ver J.K.Rowling reduzida a lágrimas ao retornar para o apartamento no bairro de Leith onde finalizara o primeiro livro da série, que completou uma década desde sua publicação.



Honrarias

Pelo seu trabalho artístico e beneficente, J.K.Rowling ganhou diversas homenagens e honrarias. As mais importantes são listadas a seguir:
• Junho de 2000 - É nomeada pela Rainha Elizabeth como Officer of the British Empire, tornando-se Lady J.K.Rowling.
• Julho de 2000 - Recebe o título de Dra. Honoris Causa em Letras pela Universidade de Exeter, onde estudara entre 1985 e 1987.
• Setembro de 2000 - Um quadro de J.K.Rowling pintado por Stuart Pearson Wright ganha seu lugar na National Portrait Gallery em Londres.
• Abril de 2006 - Um asteroide é descoberto pelo Dr. Mark Hammergren do Adler Planetarium, que, sendo fã de Harry Potter, dá-lhe o nome de 43844 Rowling.
• Maio de 2006 - Um dinossauro da ordem Pachycephalosauria recebeu o nome de Dracorex hogwartsia, "Dragão Rei de Hogwarts" em homenagem a Hogwarts, criação de Rowling.
• Julho de 2006 - J.K.Rowling recebe o título de Dra. Honoris Causa em Direito pela Universidade de Aberdeen.
• Julho de 2007 - J.K.Rowling recebe o Golden Blue Peter Badge, a maior honraria do programa Blue Peter. Ela já havia recebido a de prata, mas só ganharia a de ouro, lhe disseram, quando fizesse algo muito importante como salvar uma vida.
• Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Pride of Britain por inspirar mães solteiras e aspirantes a autores.
• Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Order of the Forest da Markets Initiative, uma organização canadense de proteção ao meio ambiente, pela impressão de Harry Potter e as Relíquias da Morte com papel reciclado.[32]
• Novembro de 2007 - J.K.Rowling vence o prêmio Entertainer of the Year da revista Entertainment Weekly.
• Fevereiro de 2009 - Recebe de Nicolas Sarkozy, presidente da França, a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra.

De Exeter a Manchester



Joanne estava decidida quanto ao seu curso na faculdade: queria fazer Inglês. Ela disse que:



Eu estudei francês, o que foi um erro; tinha sucumbido à pressão de meus pais

— J.K.Rowling



Seus planos tinham fracassado porque seus pais aconselharam a filha a fazer algo que valesse a pena na questão profissional, mas ainda assim Joanne ingressou no curso de Francês e Línguas Clássicas da Universidade de Exeter.
Teve problemas de adaptação com o curso, mas foi menos "doloroso" do que o esperado. Fez seus amigos, e, ao substituir seu estilo inteligente por um visual mais chamativo, tornou-se popular entre os garotos. Foi durante seus estudos que ela decidiu ir à França dar aulas de Inglês, como parte do curso, e adorou a experiência. Em 1987 ela se formou na Universidade de Exeter.
Fez alguns trabalhos temporários, como secretária bilingüe e trabalhou na Anistia Internacional, no Departamento Franco-africano, época em que rascunhou um romance nunca publicado, e que era rabiscado em bloquinhos de papéis em bares, da mesma forma que foi Harry Potter em seu tempo
Quando o namorado de Joanne em Exeter foi morar em Manchester, Joanne passou a procurar um apartamento lá, para morar perto dele, mas foi uma escolha errada, como se veria depois, embora J.K. tenha dito que "mesmo se pudesse, não voltaria atrás". Para os fãs de Harry Potter, essa decisão talvez tenha sido boa: voltando para Londres após procurar sem sucesso um lugar para morar em Manchester, Joanne criou em sua mente (no momento só na mente, já que não tinha papel nem caneta, o que não é comum) um personagem que mudaria o curso da literatura juvenil. O trem em que ela viajava quebrara e Joanne utilizou-se desse momento para criar o que viria a ser um sucesso mundial. Os motivos são incertos, mas de acordo com J.K.:

A ideia de Harry Potter surgiu de repente em minha mente [...] e nenhuma outra ideia tinha me animado tanto quanto essa.

— J.K.Rowling


Isso foi em Junho de 1990, quando os primeiros rascunhos de Harry Potter tomaram forma e no fim do mesmo ano, ela instalou-se em Manchester. Para passar o tempo, Joanne escrevia e os personagens de Harry Potter cresceram e amadureceram numa caixa de sapato.
Em 30 de Dezembro desse ano, Anne Volant, esposa de Pete, e mãe de Jo e Di, faleceu em casa depois de dez anos lutando contra a esclerose múltipla. O baque foi imenso. Joanne comenta:


Foi um momento terrível. Meu pai, Di e eu estávamos arrasados; ela só tinha 45 anos e nunca imaginamos, provavelmente por não gostar nem de pensar na ideia, que ela poderia morrer tão jovem. Lembro-me de sentir [...] uma verdadeira dor no coração.

— J.K.Rowling


Depois do último adeus, Joanne voltou infelicíssima para Manchester, onde descobriu que o apartamento em que vivia fora assaltado, e depois de uma séria briga com o namorado, deu entrada no Bournville Hotel, na periferia da cidade. Foi no quarto desse hotel que surgiu o famoso esporte dos bruxos, o Quadribol.
Já não havia o que fazer em Manchester, e um anúncio que procurava professores de inglês foi o início da aventura de Joanne em Portugal.

Desde o começo

Nota sobre seu nome
É importante lembrar que o nome da autora é apenas Joanne Rowling, sem nome do meio. Rowling é pronunciado /roulim/ e Joanne é pronunciado /Jouan/ ou /Jouein/. A abreviatura K é de Kathleen, nome de sua avó preferida Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, sua editora, temendo que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com as suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher.
Joanne pensou em J.Rowling, mas não atendia ao pedido de duas iniciais da editora e por fim acabou homenageando sua avó, criando uma assinatura que ficou muito famosa a partir de então. Essa técnica já havia sido adoptada inclusive por Edith Nesbit, autora que influenciou J.K.Rowling.
Apesar disso, Joanne Rowling diz que todos a chamam de Jo Rowling, e que, quando criança, só era chamada de Joanne quando estavam muito bravos. Seu nome legal, como casada, é Joanne Murray.
A família Rowling
Peter John Rowling e Anne Volant conheceram-se no início dos anos 1960, numa viagem de trem da estação King's Cross em Londres - nome conhecido pelos leitores de Harry Potter - à Escócia, e logo iniciaram um relacionamento. Ambos eram da Marinha, mas quando Anne ficou grávida Pete conseguiu uma vaga de aprendiz na fábrica Bristol Siddeley, que tornou-se, mais tarde a Rolls-Royce.
Os dois casaram-se em março de 1965, na igreja All Saints Parish Church e mudaram-se para Yate, no condado cerimonial de Gloucestershire e em 31 de Julho do mesmo ano, no Yate General Hospital, nascia Joanne Rowling, que apesar de já ter declarado que nasceu em Chipping Sodbury, não é o que consta na certidão de nascimento, apesar de as duas cidades (Yate e Chipping Sodbury) estarem muito próximas: quase não se sabe onde começa uma e termina outra.
Quase dois anos depois, em junho de 1967, Anne teve a segunda filha, Dianne Rowling, que nasceu em casa.
Joanne diz que Dianne sempre foi mais bonita que ela, com seus cabelos e olhos escuros, e que ambas brigavam muito quando crianças, "como dois gatos selvagens presos numa mesma gaiola apertada".
Sobre os avós de Joanne, é fato que os paternos eram de longe seus favoritos: Kathleen Ada Bulgen Rowling e Ernest Arthur Rowling eram proprietários de uma mercearia na qual as netas brincavam. Kathleen morreu quando Joanne tinha 9 anos, e deixou uma neta que a amava muito e que mais tarde escolheria seu nome para figurar o "K" de J.K.Rowling.
Os avós maternos das meninas eram Stanley George Volant e Freda Volant (Louisa Caroline Watts Freda Smith, seu nome completo de solteira ), que Joanne descreveu como um "casal infeliz". Entretanto, os dois avôs, Stanley e Ernie, eram por ela considerados grandes homens, que emprestam seus nomes aos condutores do Nôitibus Andante.
Casas e escolas à moda antiga
Os Rowling inicialmente moraram em Yate, mas quando a cidade avançou, os pais das meninas resolveram mudar-se para Winterbourne, para a rua Nicholls Lane, onde Joanne tomou gosto pela leitura. Perto da casa dos Rowling morava a família Potter, mas ao contrário do que foi espalhado, não há relação entre o filho Ian Potter e Harry Potter além do nome.
Em 1971, a pequena Joanne escreve seu primeiro livro: Rabbit, a história de um coelho chamado Rabbit, que pega sarampo e é visitado pela Miss Bee (Srta. Abelha), e foi nessa época que Joanne se matriculou em sua primeira escola, a St. Michael's Curch of England, perto de sua casa. Era um local agradável, uma escola à moda antiga da qual Joanne gostava muito.
Em 1974 a família Rowling mudou-se para a cidadezinha de Tutshill, para uma casa chamada Church Cottage. Curiosamente, Tutshill fica às bordas da Floresta de Dean, berço do escritor Dennis Potter.
Junto com a nova casa veio a nova escola, a Escola Tutshill, onde lecionava a professora Sylvia Morgan, uma mulher rígida e pouco querida. Joanne já se destacava pela inteligência. Ela diz em sua autobiografia que, talvez para compensar a beleza de Dianne, seus pais decidiram que ela deveria ser a filha inteligente.
A escola secundária (veja Sistema Educacional Britânico) que as pequenas Rowling freqüentaram era a Escola Wyedean, no vilarejo de Sedbury. Se a Escola Tutshill ficara para trás junto com Sylvia Morgan, Wyedean chegou com o professor John Nettleship, químico que inspirou o Professor Snape, e que àquela época tornou-se chefe da mãe de Jo e Di, Anne, que passou a trabalhar no departamento de Química da escola. Na Wyedean a professora Lucy Shepherd foi a preferida de Rowling. Competente, Lucy teve influência sobre a criativa Joanne, e é elogiada pelos próprios professores da escola.
O período que passou na Escola Wyedean deixou fortes lembranças: foi nessa época que Anne Rowling foi diagnosticada com esclerose múltipla, e foi aí também que ela conheceu Sean Harris, amigo a quem foi dedicado o segundo livro e dono do Ford Anglia original, a porta para o mundo de J.K. assim como o foi para Harry Potter. Segundo J.K.:

Ele foi o primeiro dos meus amigos a aprender a dirigir, e aquele carro
turquesa e branco significava LIBERDADE.

— J.K.Rowling

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os filhos da lua


Lobisomem, ou tecnicamente licantropo (palavra derivada do nome do rei mítico Licaão), é um ser lendário, com origem em tradições européias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo em noites de lua cheia, só voltando à forma humana ao amanhecer.
Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega. Segundo As Metamorfoses de Ovídio, Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade, a Zeus e este como castigo, transformou-o em lobo (Met. I. 237).Uma das personagens mais famosas foi o pugilista Arcádio Damarco Parrásio, herói olímpico que assumiu a forma de lobo nove anos após um sacrifício a Zeus Liceu, lenda atestada pelo geógrafo Pausânias.
Segundo lendas mais modernas, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.
O Licantropo dos gregos é o mesmo que o Versipélio dos romanos, o Volkodlák dos eslavos, o Werewolf dos saxões, o Wahrwolf dos alemães, o Óboroten dos russos, o Hamtammr dos nórdicos, o Loup-garou dos franceses, o Lobisomem da Península Ibérica e da América Central e do Sul, com suas modificações fáceis de Lubiszon, Lobisomem, Lubishome; nas lendas destes povos, trata-se sempre da crença na metamorfose humana em lobo, por um castigo divino.

Nossos irmãos de sangue


O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitologia, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Segundo a lenda, vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano. Alguns pontos em comum são o fato de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de não poder sair na luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser posto em torpor temporário por uma estaca no coração. Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso de objetos com valor sagrado tais como hóstia consagrada, rosários, metais consagrados, alhos, água benta, etc.
Histórias sobre vampiros são bastante antigas e aparecem na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa e do Médio Oriente, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com Incubus. Contudo as referências mais antigas a seres vampíricos vêm do Antigo Egito, destacando-se neste mitologia a sanguinária Sekhmet e o Khonsu do Pré-Dinástico, como é bem visível na tradição vampírica da Aset Ka.

Bruxos




A palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos atuais, contudo, a Bruxaria é o culto à Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Clássico que é clássico encanta a todas as gerações.

Sinopse:
Hamlet (Mel Gibson), Príncipe da Dinamarca, retorna ao seu país-natal quando seu pai, o rei, morre. Ao chegar, já encontra sua mãe (Glenn Close) casada com seu tio (Alan Bates), que se tornara rei. Mas logo o fantasma do pai de Hamlet surge e conta ao filho que seu tio e sua mãe o tinham assassinado. Hamlet passa então a ser atormentado pela decisão de vingar a morte do pai ou ter uma atitude passiva em relação ao fato.






Elenco:
• Mel Gibson (Hamlet)
• Glenn Close (Gertrude)
• Alan Bates (Claudius)
• Ian Holm (Polonius)
• Helena Bonham Carter (Ophelia)
• Stephen Dillane (Horatio)
• Nathaniel Parker (Laertes)
• Sean Murray (Guilderstein)
• Michael Maloney (Rosencrantz)
• John McEnery (Osric)
• Richard Warwick (Bernardo)
• Paul Scofield (Fantasma)
• Pete Postlethwaite





• Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare. Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603.





Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se; -os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava, porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança.

A Mais bem sucedida da História

Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se, pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.

Principais obras de Willian Shakespeare

Comédias

• Sonho de uma Noite de Verão
• O Mercador de Veneza
• A Comédia dos Erros
• Os Dois Cavalheiros de Verona
• Muito Barulho por Nada
• Noite de Reis
• Medida por Medida
• Conto do Inverno
• Cimbelino
• A Megera Domada
• A Tempestade
• Como Gostais
• Tudo Bem quando Termina Bem
• As Alegres Comadres de Windsor
• Trabalhos de Amores Perdidos
• Péricles, Príncipe de Tiro


Tragédias

• Tito Andrônico
• Romeu e Julieta
• Júlio César
• Macbeth
• Antônio e Cleópatra
• Coriolano
• Timão de Atenas
• Rei Lear
• Otelo, o Mouro de Veneza
• Hamlet (eBook)
• Tróilo e Créssida
• A Tempestade

Dramas históricos

•Rei João
•Ricardo II
•Ricardo III
•Henrique IV, Parte 1
•Henrique IV, Parte 2
•Henrique V
•Henrique VI, Parte 1
•Henrique VI, Parte 2
•Henrique VI, Parte 3
•Henrique VIII
•Eduardo III

O maior de todos os tempos


Shakespeare foi o maior dramaturgo de todos os tempos, ele não só inovou como também reinventou uma forma de escrever, imortalizou-se através de seus textos e de suas peças.


William Shakespeare (batizado em 26 de Abril de 1564 – 23 de Abril de 1616) foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.
Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e histórias, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Nesta sua última fase, escreveu tragicomédias, também conhecidas como romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o First Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.
Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria". No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia , e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Do livro para as Telonas


O filme
sinopse:
Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe e uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos de sua capacidade vingança quando está repleta de ódio

elenco:
•Sissy Spacek (Carry White)
•Piper Laurie (Margaret White)
•Amy Irving (Sue Snell)
•William Katt (Tommy Ross)
•John Travolta (Billy Nolan)
•Nancy Allen (Chris Hargenson)
•Betty Buckley (Srta. Collins)
•P.J. Soles (Norma)
•Priscilla Pointer (Sra. Snell)
•Sydney Lassick (Sr. Fromm)
•Stefan Gierasch (Sr. Morton)
•Michael Talbott (Freddy)


Carrie (publicado em língua portuguesa como Carrie, a estranha) foi o primeiro romance do americano Stephen King, em 1974. King tem comentado que acha que esse livro é "cru" e "com um surpreendente poder de machucar e horrorizar". É um dos livros mais banidos nas escolas estadunidenses


O livro usa documentos ficionais, como um extrato de livro, notícias e transcritos, apenas para deixar mais real a história de Carietta "Carrie" White, uma garota adolescente de Chamberlain, no Maine. A mãe de Carrie, Margaret White, uma fanática cristã religiosa, tem uma vingativa e estranha personalidade, e, no passar dos anos, educou a jovem Carrie com uma varinha de aço e fazendo ameaças de condenação. O comportamento abusivo mental e emocional de Margaret, tem ocasionalmente se cruzado também com abuso psíquico.

Carrie não vai muito bem na sua escola, a Thomas Ewen High School, por ter se fechado em seu próprio mundo, em consequência das zombarias por parte de seus malvados colegas. No começo do livro, ela tem seu primeiro momento enquanto toma banho após uma aula. Carrie não sabe o que é menstruação, pois sua mãe nunca falou com ela a respeito disso, e ela se torna uma excluída por todas as partes da escola.

Essas coisas, de fato, nunca ocorreram com as colegas de classe de Carrie, e isso, obviamente, torna-se uma oportunidade para mais gozação. Lideradas por Chris Hargensen, uma garota rica e mimada, que tem um registro por gozar dos tímidos, eles atiram tampões e várias outras coisas nela. Quando a professora de ginástica, a senhorita Desjardin, chega à cena, ela primeiro repreende Carrie por sua estupidez, mas fica horrorizada quando percebe que Carrie não faz a mínima idéia do que houve com ela (menstruação). Ela ajuda Carrie a se limpar e depois explica tudo a ela. Carrie é liberada da escola pela diretora e então levada para casa, para que sua mãe fanática tome conta dela. Porém, sua mãe não mostra simpatia pelo primeiro encontro de Carrie com uma "mulher maldição", devido à sua crença religiosa.

A senhorita Desjardin, continua enraivecida com o incidente, e quer que todas as garotas que zombaram de Carrie (lideradas por Chris Hargensen) levem suspensão e sejam punidas, barradas de irem à grande festa que ocorrerá na escola. A diretora da escola acha que isso é ainda muito duro e instantaneamente mandam as garotas para a supervisão da rígida professora de ginástica, que as monitora com seus impiedosos olhos. Quando Chris Hargensen se nega a ir para a detenção, ela é suspensa e barrada de ir à festa. Ela tenta fazer com que o seu pai, um proeminente advogado local, intimide a diretora para que ela a deixe ir à festa. Nada adianta.

Carrie, então, descobre que tem poder de telecinese. Ela possui esse dom desde quando nasceu, mas controlou conscientemente para que isso desaparecesse após a sua infância. Entretanto, ela se lembra de incidentes em sua vida que podem ser atribuídos à telecinese, por exemplo, uma chuva de pedras em sua casa quando tinha apenas três anos. Carrie pratica os seus poderes em segredo, até obter total controle. Ela descobre também que ela é um tanto telepática, pelo menos o suficiente para perceber o que as pessoas pensam sobre ela. Nesse instante, ela descobre que a professora de ginástica mistura sentimentos de simpatia e repugnância sobre ela.

Por outro lado, Sue Snell, outra opular garota que, antes, também caçoou de Carrie, começa a sentir arrependimento por ter participado nas gozações de Carrie. Com a festa rapidamente chegando, Sue convence o seu namorado, Tommy Ross, um dos mais atraentes e populares garotos na escola, a chamar Carrie para a festa (Sue suspeita estar grávida de Tommy). Carrie é suspeita, mas aceita, e faz a sua própria roupa, um vestido vermelho de veludo. A mãe de Carrie ao ver a sua filha fazendo algo tão "carnal", no que se trata em uma festa de escola, revela bastante coisa sobre o seu passado enquanto explica o porquê. Ela acredita que o sexo, de certa forma, seja algo pecaminoso, mesmo depois do casamento. Ela também fica sabendo dos poderes telecinéticos de Carrie, o que considera uma forma de bruxaria, parece que isso aparece em cada terceira geração de sua família. Carrie, por outro lado, está cansada de ouvir que tudo é um pecado. Ela quer ter uma vida normal e enxerga a festa na escola como um começo.

Chris Hargenson, que continua furiosa com Carrie, inventa o seu próprio plano de vingança com o seu namorado, um cara chamado Billy Nolan. Billy, junto com outros amigos, dirige para uma fazenda, mata dois porcos e enche dois baldes com sangue de porco, e, invadindo o ginásio da escola, deixam os dois baldes de sangue amarrados com uma corda logo acima do palco. Chris então elege Carrie como sendo a rainha da festa. Já durante a festa, quando Carrie e Tommy vão até o palco, para serem coroados, Chris Hargensen puxa a corda, fazendo daquele momento o mais odioso em toda a vida de Carrie…

O plano de Chris é bem sucedido. Quandos um dos baldes cai, acerta Tommy na cabeça, fazendo-o desmaiar no palco. Mesmo assim, ele e Carrie estão ensopados de sangue de porco. Todo mundo que compareceu à festa, até mesmo alguns professores, começam a rir de Carrie. Como disse Sue: "Após todos esses anos rindo de Carrie, o que mais eu podia fazer?" Carrie, então, abandona o ginásio onde ocorre a festa em puro estado de humilhação e agonia, mas, por outro lado, ela lembra-se de seus poderes de telecinese e decide usá-lo como vingança. Inicialmente, Carrie "tranca" (pela telecinese) todas as portas do local, e vira uma grande mangueira de água para as garotas esnobes (que tiraram sarro dela) destruindo o vestido de todas elas e bagunçando seus cabelos. Carrie se lembra do equipamento elétrico do local e o sistema de PA. Carrie esquece os jatos de água e volta para o palco. Olhando para uma janela, ela testemunha a morte de dois estudantes e de um trabalhador da escola eletrocutados. Ela decide matar todo mundo, eventualmente causa uma morte em massa que destrói todo o Thomas Ewen High School, após trancar todos ali dentro.

No caminho para casa, ela queima todo o centro de Chamberlain. Um efeito colateral do dom de Carrie é "transmitir" telepatia; todos com certeza absoluta começam a se conscientizar de que o triste ocorrido na escola, as explosões e os fogos por toda a cidade foram causados por Carrie White, mesmo se eles não sabem quem é Carrie. Ela faz linhas de força quebrarem, estações de gás explodirem e outras cruéis formas de vingança na cidade. Ela, ainda mentalmente, mantém todas as portas da escola trancadas, ela também deixa alguns (e poucos) estudantes escaparem, pensando que pegará todos eles mais tarde.

Carrie retorna para casa e confronta com a sua mãe, que acredita que Carrie está possuída pelo Satã e a única maneira de salvá-la é matando-a. Revalando que Carrie foi a concepção de um estupro matrimonial, ela esfaqueia Carrie no ombro com uma faca de cozinha. Carrie mata a sua mãe, usando a telecinese para causar a sua parada cardíaca.

Bastante ferida, mas ainda viva, Carrie o local onde seu pai estava bêbado na noite em que ela foi concedida. Rapidamente, ao ver Chris Hargensen e Billy Nolan fugindo no carro, Carrie pega o controle do veículo e faz o carro bater, matando ambos. Sue Snell, que foi seguindo Carrie por sua transmissão telepática, encontra Carrie desmaiada no parque de estacionamento.

Carrie e Sue têm uma breve conversa telepática. Carrie acredita que Sue e Tommy fizeram travesuras com ela, mas Sue convida Carrie para entrar em sua mente. Acreditando que Sue é inocente e que nunca sentiu animosidade com ela, Carrie perdoa Sue e morre. No entanto, antes de morrer, Carrie causa um aborto em Sue, o que pode ser visto como um ato de vingança ou amizade. Por outro lado, Sue acredita que está finalmente tendo a sua menstruação.

Obras completas de Stephen King

Livros
• 1974 - Carrie, a Estranha (Carrie)
• 1975 - A Hora do Vampiro (Salem's Lot)
• 1977 - O Iluminado (The Shining)
• 1978 - A Dança da Morte (The Stand)
• 1979 - A Zona Morta (The Dead Zone)
• 1980 - A Incendiária (Firestarter)
• 1981 - Cão Raivoso (Cujo)
• 1983 - Christine (Christine)
• 1983 - O Cemitério Maldito (Pet Sematary)
• 1983 - A Hora do Lobisomem (Cycle of the Werewolf)
• 1984 - O Talismã (The Talisman, escrito com Peter Straub)
• 1986 - A Coisa (It)
• 1987 - Os Olhos do Dragão (The Eyes of the Dragon)
• 1987 - Angústia (Misery)
• 1987 - Os Estranhos (The Tommyknockers)
• 1989 - A Metade Negra (The Dark Half)
• 1990 - A Dança da Morte (expandida) (The Stand: The Complete & Uncut Edition)
• 1991 - Trocas Macabras (Needful Things)
• 1992 - Jogo Perigoso (Gerald's Game)
• 1992 - Eclipse Total (Dolores Claiborne)
• 1994 - Insônia (Insomnia)
• 1995 - Rose Madder (Rose Madder)
• 1996 - À Espera de Um Milagre (The Green Mile)
• 1996 - Desespero (Desperation)
• 1998 - Saco de Ossos (Bag of bones)
• 1999 - Storm of the Century
• 1999 - The Girl Who Loved Tom Gordon (não publicado no Brasil))
• 2000 - Riding the Bullet (não publicado no Brasil)
• 2001 - O Apanhador de Sonhos (Dreamcatcher)
• 2001 - A Casa Negra (Black House, escrito com Peter Straub)
• 2002 - Buick 8 (From a Buick 8)
• 2005 - The Colorado Kid
• 2006 - Celular (Cell)
• 2006 - Love – A História de Lisey (Lisey’s Story)
• 2008 - Duma Key
• 2009 - Under the Dome
• 2010 - Blockade Billie
Coleções
• 1978 - Sombras da Noite (Night Shift)
• 1982 - Quatro Estações (Different Seasons)
• 1985 - Tripulação de Esqueletos (Skeleton crew)
• 1990 - Depois da Meia-noite (Four Past Midnight)
• 1993 - Pesadelos e Paisagens Noturnas – Volumes I e II (Nightmares & Dreamscapes)
• 1997 - Six Stories
• 1999 - Hearts in Atlantis
• 2002 - Tudo é Eventual (Everything is eventual: 14 Dark Tales)
• 2008 - Just After Sunset


Serie A Torre Negra (The Dark Tower)
Grande parte da obra de Stephen King se encontra reflexada na sua opus magnus: A Torre Negra, uma saga de sete volumes.
• 1982 - A Torre Negra Vol. I - O Pistoleiro (publicado originalmente como cinco histórias separadas entre 1978 e 1981; edição revista e expandida publicada em 2003)) (The Gunsliger)
• 1987 - A Torre Negra Vol. II - A Escolha dos Três ( The Drawing of the Three)
• 1991 - A Torre Negra Vol. III - As Terras Devastadas ( The Waste Lands)
• 1997 - A Torre Negra Vol. IV - Mago e Vidro ( Wizard and Glass)
• 2003 - A Torre Negra Vol. V - Lobos de Calla (2003; originalmente anunciado com o título A Sombra Rastejante) (Wolves of the Calla)
• 2004 - A Torre Negra Vol. VI - Canção de Susannah (Song of Susannah)
• 2004 - A Torre Negra Vol. VII - A Torre Negra ( The Dark Tower)
Sob o pseudónimo de Richard Bachman
• 1977 – Fúria/Raiva (Rage)
• 1979 - A Longa Marcha/Caminhada da Morte (The Long Walk)
• 1981 - A Auto-Estrada (Roadwork)
• 1982 - O Concorrente (The Running Man)
• 1984 - A Maldição do Cigano (Thinner)
• 1985 - Os Livros de Bachman (The Bachman Books)
• 1996 - Justiceiros (The Regulators)
• 2007 - Blaze
Não ficcão
• 1981 - Dança Macabra (Danse Macabre)
• 1988 - Nightmares in the Sky: Gargoyles and Grotesques
• 2000 - On Writing
• 2000 - Secret Window, Secret Garden
• 2005 - Faithful: Two Diehard Boston Red Sox Fans Chronicle the Historic 2004 Season

O grande Icone do Terror/Horror



Quando Stephen tinha apenas dois anos, seu pai, Donald Edwin King, abandonou a família. Sua mãe, Nellie Ruth Pillsbury, criou sozinha King e seu irmão mais velho adotivo David, muitas vezes passando por graves dificuldades financeiras. A família se mudou para a cidade natal de Ruth, Durham, Maine mas também passaram vários períodos em Fort Wayne, Indiana e Stratford, Connecticut.
Ainda criança, testemunhou um acidente horrível - um de seus amigos ficou preso em uma ferrovia e foi atropelado por um trem. Muitas pessoas falam que isso inspirou seu lado negro e suas criações perturbadoras, mas ele mesmo descarta essa idéia.
King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.
De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman).
King ensinou inglês na Academia Hampden em Hampden, Maine. Ele e sua família moravam em um trailer, e ele escreveu histórias curtas, a maioria para revistas masculinas. Como é relatado na introdução de Carrie, a estranha, se um de seus filhos ficasse resfriado, Tabitha brincava, "Qual é, Steve, pense nisso como um de seus monstros." Stephen também desenvolveu um problema com a bebida, que levou mais de uma década para ser resolvido.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Anne Rice - A musa


Em seus livros ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos mas com a diferença de lutarem pela sua sobrevivência através do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos e até milênios.

Seu livro de maior sucesso é "Entrevista com o vampiro". Anne relata que escreveu esse livro em apenas uma semana, após a morte de sua filha por leucemia, filha esta que está brilhantemente retratada na personagem Cláudia. Entrevista com o Vampiro foi para as telas dos cinemas, sendo que Anne escreveu o roteiro e acompanhou de perto a produção. Na época do lançamento do filme foi amplamento divulgado a decepção da autora quanto a escolha do ator para o personagem Lestat (Tom Cruise), sendo divulgado que ela o considerava apenas um rostinho bonito e sua preferência era o ator Rutger Hauer (inclusive no livro A História do Ladrão de Corpos, através de uma fala de Lestat, ela indica isto). Após a estréia ela voltou atrás.

Já no segundo filme, "A Rainha dos Condenados", Anne não teve qualquer participação em nenhuma etapa de sua produção, o que pode explicar a pouca repercussão que o filme obteve e as extremas "licenças" poéticas que os produtores tomaram a liberdade de fazer descaracterizando pontos importantes da saga dos vampiros.

Em 2005 Rice anunciou que, após o falecimento de seu marido Stan Rice, deixará de escrever obras sobre vampiros, bruxas e outros seres fantásticos, e agora irá se dedicar a outros gêneros literários.

Em Christ The Lord: Out of Egypt, lançado em 2005, Rice despede-se dos seus temas habituais para escrever um retrato curioso de um Jesus aos sete anos de idade, partindo do Egito com a família, para voltar para sua casa em Nazaré. Neste livro, Rice nos brinda com um comovente epílogo no qual ela descreve o recente retorno à sua fé Católica e avalia de forma divertida e ácida a moda dos estudos bíblicos nos dias de hoje.

O vampiro Lestat - Anne Rice


"Sou o vampiro Lestat. Sou imortal. Mais ou menos. A luz do sol, o calor contínuo de um fogo intenso - essas coisas podem me destruir. Mas também pode ser que não.
Tenho um metro e oitenta de altura, o que causava muito boa impressão na década de 1780, quando eu era um jovem mortal. Para os dias de hoje, não está nada mal. Meus cabelos são louros e densos, compridos sem chegar aos ombros, mais para ondulados, e parecem brancos sob luz florescente. Meus olhos São cinza, mas absorvem facilmente as cores azul ou violeta das superfícies ao seu redor. Tenho um nariz pequeno e fino, muito bem proporcionado, e uma boca bem talhada, apenas um pouco grande demais para o meu rosto. Ela, a minha boca, pode parecer muito cruel ou extremamente generosa. Mas é sempre sensual. Toda a minha expressão reflete sempre minhas emoções e propósitos. Tenho um rosto continuamente vivo e animado."

O melhor de todos os tempos





















"Por que a Morte deveria mover-se furtivamente nas sombras?
Por que a Morte deveria esperar no portão? Não existe nenhum quarto de dormir, nenhum salão de baile em que eu não possa entrar. A Morte no brilho da lareira, a Morte na ponta dos pés pelos corredores, é isto que eu sou.Fale-me sobre os Dons das Trevas... Eu os emprego. Eu sou a Morte Cavalheiresca de seda e rendas, que veio para apagar as velas.
O rancor no coração da rosa."




Anne Rice criou não um mito, criou um ícone de toda uma geração...
O vampiro Lestat nos impressiona por seu charme e sua vontade de falar(cantar) ao mundo sua verdade

sábado, 17 de abril de 2010

Para um grande Amigo&Irmão

Eu te amarei por toda a minha vida...
mesmo que um dia nós viremos cinzas...
eu ainda vou te amar...
quando o sol se por e a lua não nos encantar
eu ainda vou te amar...
quando o mar secar e o azul do
céu deixar de ser ar
eu ainda irei te amar...
Quando a rosa deixar de ser rosa e por outro nome começarmos a chamá-la
eu ainda irei te amar...
Quando nada fizer sentido, mas você estiver vivo
Eu irei te amar...
Quando minha vida acabar e só o espectro dela restar...
Ainda assim eu irei te amar...
Pois, te amar é fácil e convidativo...
Pois, você sempre será meu eterno amigo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Memórias de um amor platônico

Um amor não correspondido machuca, machuca muito, mas um amor que você não sabe o quê é por medo, pode matar...
Eu me deixei levar pelos devaneios daquela época,me perdi nas memórias e nos sofrimentos
O amor daquela mulher foi tudo que eu sempre sonhei, mas justamente isto, o amor da mulher, me foi negado, não por ela, mas por mim mesmo, por medo deixei de viver.
Tive medo da rejeição, tive medo de sofrer... Por isso vivi esse amor unilateral durante anos.
O doce sorriso da mulher me faz arrepiar, mas ela se foi, sofro pelo amor que não vivi, pelo que não conheci, pelo que não possui!
Ela me ensinou o quê é amor sem, contudo, me tocar... Nunca trocamos mais que meia palavra, ou sorrisos qualquer, mal sabia ela que eu a “espionava”, observava cada passo, cada gesto daquele anojo na Terra.
Tudo que vi, vivi, sofri me remete a ela...
A doce mulher que me ensinou a amar...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Preciso aprender a escrever

Eu nunca pensei que eu pudesse secar...
Que as palavras me fugissem...
Que o mundo perdesse o sentido...
Mas foi isso que aconteceu, a tinta não faz meu coração vibrar
A caneta quando se junta a minha mão parece mais um casal divorciado do que eternos apaixonados...
Não sinto as pulsações das palavras em meu ser, não sinto o gosto amargo da dor em minha mente...
Não escrevo por gostar, muito menos por precisar... Não escrevo por motivo algum...
Perdi o sentido da vida, perdi o sentido da rima, perdi o chão, o rumo, o mundo...
 
Template feito por Nathália Almeida, exclusivo para disponibilização no Single Themes. Não retire os créditos!