segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Musa do Romantismo

Controvérsia

Em sua autobiografia, Agatha descreve o crescente distanciamento entre ela e o marido após a compra de uma casa no campo, quando ele se tornou afeito ao golfe, dedicando a maior parte dos seus fins-de-semana ao desporto. Mas a crise sobreveio quando, após a morte da sua mãe, Agatha precisou assumir a organização da propriedade da família, Ashfield, em Torquay. Ela e o marido combinaram que iriam fechar a sua casa, e ela passaria o verão em Ashfield com a filha Rosalind, enquanto Archibald Christie, que trabalhava em Londres, passaria a pernoitar no seu Clube, na cidade. Com a missão concluída, a família reencontrar-se-ia para uma viagem à Itália.
Agatha passou cerca de três meses separando, sozinha, os documentos e objetos antigos da família, decidindo o que seria doado, jogado fora, distribuído entre os parentes – tarefa que, combinada com o seu sofrimento pela morte da mãe, a mergulhou numa profunda depressão. Na data combinada, Archibald Christie chegou e disse que não desejava mais viajar; por fim, acabou por confessar que, durante a sua temporada sozinho em Londres, se envolvera com outra mulher (Nancy Neele), e queria o divórcio para se poderem casar.
Esses eventos levaram ao colapso nervoso, que culminou com o famoso desaparecimento da escritora.
Em Dezembro de 1926, o carro de Agatha foi encontrado abandonado, com as portas abertas, à beira de um lago, sem nenhum bilhete ou indício de seu paradeiro. Foram feitas buscas intensas, sem sucesso; falou-se de rapto, suicídio e assassinato; o marido infiel virou suspeito. No entanto, depois de 12 dias, o empregado de um hotel na cidade de Harrogate contactou a polícia, informando que uma hóspede do hotel parecia-se muito com as fotos divulgadas da escritora desaparecida. Chegando ao local, os investigadores constataram que se tratava de fato de Agatha Christie, que se havia registado no hotel sob o nome de Theresa Neele (o mesmo apelido da amante do seu marido).
A despeito das diversas teorias aventadas sobre o episódio – inclusive a acusação de que se tratara de um golpe publicitário – a autora jamais entrou em detalhes sobre o acontecido; a declaração oficial foi de que ela tinha sofrido um colapso nervoso, que provocara uma crise de amnésia temporária.
Embora em seus livros autobiográficos não haja quase nenhuma informação sobre o episódio de seu desaparecimento, acredita-se que, em "O Retrato", publicado sob o nome de Mary Westmacott, Agatha conte muito da sua história através da personagem Celia, que pensa em suicídio após ser abandonada pelo marido.

A autora e sua obra

Agatha Christie passou a infância e a adolescência num ambiente quase recluso, pois sua mãe se encarregou de dar-lhe formação cultural, proibindo-a de freqüentar escolas públicas. Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estréia, O misterioso caso de Styles (1921).
Agatha Christie criou dois personagens inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga. Antes de morrer, em 12 de janeiro de 1976, cuidou também de preparar a despedida de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em Cai o pano.

A autora britânica Agatha Christie foi uma das mais conhecidas escritoras no mundo por seus melhores romances policiais e histórias de suspense e mistério, entre todas as suas obras tiveram:
• 80 livros e histórias, em que apareceram:
o 39 livros e histórias: Hercule Poirot.
o 13 livros e histórias: Miss Marple.
o 6 livros e histórias: Arthur Hastings (com Hercule Poirot).
o 5 livros: Tommy e Tuppence.
o 2 livros e histórias: Parker Pyne.
o 2 livros: Superintendente Battle.
• 6 novelas de romance.
• 24 obras de teatro, dos quais:
o 12 foram feitas com base em seus livros.
o 4 foram representadas após a sua morte.
As obras de Agatha Christie do "Middle Period" (representando os anos de 1934 a 1946) são muitas vezes considerados como as melhores obras de Agatha Christie.

Agatha Christie

Biografia

Nascida Agatha May Clarissa Miller em 15 de Setembro de 1890, Agatha Christie é conhecida pelo mundo como a Rainha do Crime[2]. Os seus livros venderam bilhões de cópias em inglês, além de mais alguns bilhões em línguas estrangeiras, totalizando mais de 4 bilhões. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare. Ela é a autora de oitenta romances policiais e coleções de pequenas histórias, dezenove peças e seis romances escritos sob o nome de Mary Westmacott. Agatha foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.
Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Agatha trabalhou em um hospital e em uma farmácia, funções que influenciaram seu trabalho: muitos dos assassinatos em seus livros foram cometidos com o uso de veneno.
Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Mallowan era 14 anos mais jovem que a escritora, e suas viagens juntos contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento duraria até a morte da escritora.
Em 1971 ela recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico.
Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua residência - Winterbrook, em Wallingford, Oxfordshire. Ela está enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon.
A única filha da autora, Rosalind Hicks, morreu em 28 de outubro de 2004, também com 85 anos, de causas naturais. Os direitos sobre sua obra pertencem agora a seu neto, Mathew Prichard.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

É manha e as pessoas choram, o meu mundo desabou e eu continuo imóvel, pois não vale a pena,porque já não me sinto plena...
E essas mentiras me apavoram, farsas, mentiras feitos para ver o meu fim, e esse...
É o fim!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Nem o amor lhe bastava, nem os sorrisos lhe acalmavam, nem as lagrimas saravam, nem o tempo curava...

Nada! nem que lhe soprasse um vento e tudo se modificasse... Nada nuca dava certo...Nada que ela tentasse concertava o erro...

Seu erro? Amar, amar muito e sem medidas... Talvez ela não fosse criada para amar, mas porque?
Já não lhe era permitido sonhar, esperar, comemorar, será que a vida lhe tiraria isso também? A capacidade de amar foi legada
aos humanos, herança principal de seu criador... Mas ela na busca incessante pela perfeição esqueceu-se de sua humanidade...
Deixou para trás sorrisos e amores, mas agora ela os queria de volta e queria muito... Ela encontrara um modo de amar e ser feliz, mas isso
lhe fora arrancado, pois a perfeição e o amor nunca andam juntos e jamais dão as mãos...

Guardou o melhor para o fim... Amou intensamente e por esse amor nos deixou!

domingo, 1 de agosto de 2010


"Ela abriu o livro sagrado das falsas promessas e saiu em busca de suas respostas...
Durante séculos as pessoas escreveram nesse livro, promessas que, ela sabia, nunca foram cumpridas!
Mas ela, certa vez prometeu algo que ela havia esquecido e, como todas as outras pessoas, ela não havia cumprido, e agora, só agora, ela veio em busca de respostas, porém ela estava em divida com o livro, ela teria de pagar a promessa...
Mal sabia ela que essa promessa lhe custaria à vida, prometera que se ele conseguisse sobreviver ela daria a vida para lhe servir, mas 200 anos passaram e ela não movera um dedo para protegê-lo...
E agora a vida dele dependia do sacrifício dela... Se tinha de ser assim, seria!
Então ela fechou o livro sagrado de falsas promessas e saiu para o futuro certo e um destino claro...
Agora, depois de 200 anos fugindo da morte ela juntar-se-ia a ela, pois
era a única solução...
E como uma criança agarra a mão do pai, ela agarrou-se ao seu destino e na mão da morte segurou, para junto com ela ir a eternidade.”


 
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