domingo, 30 de janeiro de 2011

Sinto saudades de vocês

Parece que todos os meus amigos estão indo...

Deixando-me para trás...

Francamente não sei se aguentarei viver sem a companhia de todos eles...

A turminha aos poucos está chegando ao fim!

É o termino de uma era, de sonhos juntos, de historias alegres...

Temo pelo futuro sem eles...

Nada será como antes, não existirá mais os sorrisos sem motivos...

Não existirão as discussões por besteiras...

Não existirá os sonhos concretizados por todos juntos...

E quando nada der certo?

E quando eu tiver vontade de chorar?

Quem virá me consolar?

Bons tempos, que de mim foram arrancados...

Bons amigos, que sentirei falta...

Coisas das quais jamais esquecerei...

Momentos indescritíveis, sorrisos inesquecíveis e, acima de tudo,

Companhias insubstituíveis ...

Deles seis que me lembrarei...

E, eles, sei que por mim olharão

Amigos... tenho medo de não poder contar com vocês, não de corpo...

Mas sei que em espírito nunca vão me deixar...

Ela: Se tudo depende de mim, porque eu preciso de você?!
Ele: Porque nem mesmo o maior reino vive sem seus súditos...
Ela: Então você é submisso à mim?
Ele: Não, apenas sou apaixonado por você
Ela: Isso vai acabar?
Ele: Não sei, mas que seja eterno enquanto dure!
~*~
E foi assim que eu conheci o grande amor da minha vida, acabou, é, mas foi eterno enquanto durou...
Hoje? Amo, sempre amei... Ele? Me deixou... Raiva? Procuro não ter... O motivo? Isso só vai me fazer sofrer...
Nossa! Lembrar disso me trás tantas alegrias. Lembrar-me dos momentos é muito bom, me tornei sozinha depois que ele se foi, minha companhia? Letras e lembranças... Se sou feliz? Muito, mais do que qualquer pessoa que tem marido e filhos... Meus filhos? Textos... Meu marido? Chama-se literatura...
Ah! Se queres saber se fui ou sou amada pergunte para os meus amigos... A melhor coisa que me aconteceu foi conhecer aquele homem que me acendeu a luz para o meu talento... Hoje escritora sou, feliz e cheia de amigos...
Eu? Pessoa normal sou, como outra qualquer, apenas escrevo...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Depois do abismo vem o amor... Próprio

Sabe quando um abismo é tudo que você tem sob seus pés?

Já chegou o momento em sua vida onde nada dava certo? Onde tudo te puxava para baixo?

Um dia você acordou e no lugar das flores encontrou espinhos? No lugar do sol encontrou densas nuvens? Pois bem, era assim que eu vivia...

Na penumbra, na tristeza, tudo me fazia chorar, e por mais que eu buscasse motivos para sorrir, pra fazer o sol brilhar as flores insistiam em murchar, e eu? Bom eu sempre me conformei, acomodei e deixei que a vida me levasse...

Hoje eu vi o quanto estava errada, quantas lagrimas derramada? Quantos momentos bons deixei passar, pela ilusão de saber amar, mas o amor não era aquilo, nunca foi... Então eu despertei, e por você me apaixonei, descobri que o amor trás sorrisos, alegrias e não vem coberto de flores e não é ensolarado, mas existe um meio termo, os espinhos não machucam tanto, e o céu denso de nuvens tem seu encanto, e sabe aquele abismo? Eu encontrei uma ponte, e atravessei-o na maior segurança, sabe por quê? Porque me apaixonei por mim, me embriaguei nesse sentimento que chamamos de amor próprio.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As coisas andam turbulentas ultimamente...

Meu mundo de conto de fadas não é mais o mesmo, as flores murcharam, as borboletas morreram, só restaram os espinhos, as larvas...

E eu me pergunto cada vez com mais freqüência, onde foi parar todos aqueles sorrisos? Onde se meteram os dias ensolarados? Por que o sol se escondeu na neblina? Porque os sorrisos viraram lágrimas? Porque eu estou sozinha? Onde estão meus amigos? Meus amores? Sumiram... Tudo se foi, no mesmo instante em que você me disse ‘Adeus’.

De quem é a culpa?

Para entendermos as problemáticas do Brasil atual devemos voltar um pouco mais na historia e nos focarmos em questões sócias e políticas. Os traficantes que vemos hoje foram as crianças e adolescentes que perderam familiares para uma politicagem onde a única lei é “matar primeiro, perguntar depois”.

Esses problemas não são de hoje, nem de 10 anos atrás, esses problemas vêem de muito antes, surgiram com a ditadura esse costume de marginalizar os menos favorecidos e super valorizar a burguesia. O costume veio com a ditadura, mas já estava enraizado em nossa cultura antes mesmo de nascermos, praticamente faz parte de nosso DNA cultural.

Agora que conceituamos historicamente de onde vem esta força repressora contra os pobres, principalmente negros podemos explicar o que anda acontecendo no cenario brasileiro e no mundo atual.

As pessoas que vivem à margem da sociedade quer seja por suas questões financeiras, que seja por questões sociais, elas buscam melhora de vida e muitas vezes, a solução encontrada por tais pessoas é o crime.

Entretanto não são todos que se convertem para esse lado, muitos trabalham dignamente e mesmo assim são vitimas da repressão e do abuso de poder exacerbado por parte do Estado, que pune, mata e humilha as pessoas de baixa renda, principalmente aquelas que vivem em comunidades carentes, em busca dos bandidos criados por ele mesmo, visto que o Estado e, ate mesmo, a população marginalizada, exclui e repele as pessoas carentes fazendo que elas não tenham modos de mudança de vida, não esquecendo também que o crime organizado, a bandidagem e o tráfico tanto de armas quanto de drogas muitas vezes é patrocinado pela própria burguesia que de seu gabinete político ou de sua mansão luxuosa manipula e cuida de uma rede de corrupção imensa.

Então cabe a nós perguntamos de quem é a culpa?

Buscamos de maneira incansável responder essa pergunta, sem sucesso, no entanto,pois é de costume publico por a culpa no “favelado” e esquecem que a culpa maior é nossa que criamos o “favelado”.

A sociedade diverge e discorda em muitos pontos, uma coisa característica e que temos ouvido muito nos tempos atuais é a frase profanada pelos políticos alegando que trabalham e lutam pela paz, paz esta que só convém à eles mesmos, visto que não pensam nos moradores das comunidades carentes que sentem-se oprimidos e sucumbem ao medo, pois a ação é generalizada e eles agem primeiro e perguntam depois que a tragédia já esta feita.

Então eu me pergunto, Eles levaram a paz para quem? E por quê?

Razão x Emoção

Essas duas palavras retratam bem dois assuntos que pretendo discutir ao longo desse texto, de um lado a ciência de outro a ética, ambos se misturando num jogo de idéias e concepções muitas vezes contraditórias.

A ciência pode ser “exata”, mas a ética é algo inexato, sem precisão e que, muitas vezes, depende de questões políticas e sociais para existir. Se por um lado a ciência ajuda no desenvolvimento econômico, social, e no campo da saúde, por outro ela de certa forma deturpa a nossa visão de ética e destrói concepções religiosas, pois a ciência não precisa de um Deus pra existir, ela simplesmente existe. Um exemplo simples dessa briga de idéias entre a ciência e a ética é o estudo com células tronco, pois se por um lado esses estudos vão ajudar na cura contra muitas doenças ela também vai acabar com vidas, vai ‘recriar’ a vida e eticamente isso é errado, pois será que vale a pena pagar o preço de uma vida para salvar muitas outras?

Todas essas questões nos levam a idéias diferentes e infelizmente não podemos chegar a uma conclusão exata sobre esses assuntos, pois ética é algo individual, que só diz respeito ao individuo, já que o que é eticamente errado para mim pode ser certo para outra pessoa, só queria deixar esse questionamento levantado. Até onde deixaremos a ciências nos guiar sem que a ética impeça que ela faça seu trabalho? Visto que a ciência é desprendida de ética, de certa forma, o que, se pensarmos direito, é bom pois uma ciência cheia de ética jamais seria bem sucedida e uma ética cheia de ciência seria falha, por isso concluímos que ciência e ética não podem andar sempre juntas.

 
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