sábado, 23 de julho de 2011

Um livro de palavras bonitas

Ela acordou para a vida e percebeu que durante muito tempo foi brinquedo, foi fantoche, foi enfeite, em suma, descobriu que durante muito tempo foi objeto, descartável, para as pessoas, e ela não se importava com isso, ate agora...
Pegando todas as recordações e coisas que faziam lembrar-lhe desses dias em transe ela moldou seu novo ser, cansada de ser livro de autoajuda, cansada de ser lencinho de papel, e de ser apenas aquela que tem as palavras bonitas que deixa os outros bem ela resolveu ser alguém melhor, para ela, a indiferença parecia atrativa, a falta de amor por aqueles que não a valorizavam era bem aceitável...
Tais recordações cercaram-na e sugaram sua essência para as profundezas do desconhecido desprendendo-se de si, desconhecendo-se, perdendo sua identidade e esquecendo quem era e aos poucos perdendo o que a tornava tão especial e tão patética ao mesmo tempo...
Essa sou eu...

Um comentário:

  1. O mal não existe, oque existe muitas vezes é ausência do bem!
    Podemos ser oque queremos, o caminho está no reconhecimento de nossas imperfeições, cada ser é individual, não podemos ser atingidos ou atingir o desenvolvimento das outras pessoa.
    Direcionar sua crença é muito importante, "somos capazes de fazer brilhar nossa luz interior diante das trevas!"
    O trabalho de reforma intima é necessário!

    ResponderExcluir

 
Template feito por Nathália Almeida, exclusivo para disponibilização no Single Themes. Não retire os créditos!